sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Entrevista de Catarina Martins ao Rádio Clube de Coimbra
Exijamos a devolução à cidade de património nas mãos dos Ministérios da Defesa e da Justiça
Em Coimbra existiam dezenas de colégios e conventos, cujo património passando para as mãos do Estado, foi sendo ocupado sobretudo por instalações militares, encontrando-se, hoje, nas mãos do Ministério da Defesa, que é um dos maiores, se não mesmo o maior proprietário de imóveis públicos de valor patrimonial, em pleno coração da cidade.
Devido ao fim do Serviço Militar Obrigatório e por força de um novo paradigma de Forças Armadas profissionalizadas, foi extinta a Região Militar do Centro e com ela deixadas vagas as instalações do Quartel-General na Rua Antero de Quental, que passaram para o Quartel da Brigada Ligeira de Intervenção, instalada no antigo Convento de Sant'Ana, o qual, por sua vez, se prevê vir a ser desocupado. O Mosteiro de Santa Clara a Nova, onde funcionou o Batalhão de Serviços de Saúde, encontra-se devoluto, fazendo parte
da lista de imóveis a alienar no âmbito da Lei de Programação de Infra-estruturas Militares (D-L n.º 219/008) especulando-se o que fazer com as suas instalações. O Quartel da Graça, encravado entre a Rua da Sofia e a Rua de Aveiro, onde, em parte, deveria há muito ter-se instalado o Centro de Documentação 25 de Abril, encontra-se praticamente devoluto. Refira-se ainda as instalações do Hospital Militar (antigo Colégio de S. José dos Marianos que também foi desactivado.
Uma boa parte dos espaços nobres da cidade, encontra-se, pois, efém do Ministério da Defesa ou do da Administração Interna, como é o caso do Quartel da Brigada Territorial n.º 5 da GNR, na Av. Dias da Silva que já se anuncia ir ser, em breve, alienado e entregue à voracidade da especulação imobiliária. O mesmo destino se reserva ao Quartel da Brigada Fiscal da GNR na Lapa dos Esteios, local de eleição na margem esquerda do Rio Mondego, já para não falar na Penitenciária, instalações que também irão ser libertadas e que, a nada ser feito, serão definitivamente perdidas pela cidade e devoradas pelos insaciáveis apetites do mercado imobiliário.
Independentemente das hipóteses de alienação deste património e da sua possível rentabilização de cariz privatístico, que o próprio governo coloca como solução para o financiamento da necessária modernização das infra-estruturas militares, o que se impõe com urgência à autarquia e à cidade é uma estratégia que vise a devolução ao município de algum deste património, mantendo-o no domínio público e promovendo a sua requalificação e ocupação com projectos de relevante interesse para Coimbra.
Projectos que poderiam ir desde a criação de uma Casa das Associações Cívicas, Culturais, Ambientais, ... até à instalação de ateliês e oficinas de criação artística e cultural, ou à criação de um verdadeiro iParque urbano dedicado à investigação e desenvolvimento na área das novas tecnologias.
O próximo executivo municipal tem de ter uma política mais exigente e firme de negociação com o poder central no sentido de exigir a devolução de património à cidade e pensar um programa coerente para a sua ocupação.
Este é um desiderato que deveria mobilizar todos os agentes económicos, sociais, culturais e científicos da cidade, tendo em vista a consensualização de um conjunto de propostas e projectos de investimento estratégico passíveis de implementar nalguns dos espaços de excelência que serão libertados e que não podem pura e simplesmente ser entregues à especulação imobiliária.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
RTP corrige erro
Fica registado, como é devido, o esforço de correcção.
Catarina Martins
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Sobre a RTP e a peça do Jornal da Tarde sobre as autárquicas em Coimbra
A peça passou hoje no Jornal da Tarde, com a entrevista a todos os candidatos, excepto à candidata do BE.
Registo um acto intencional de silenciamento e uma manifestação de desrespeito, uma vez que fui pessoalmente solicitada a prestar declarações.
Comuniquei esta posição de desagrado ao responsável da RTP.
Coimbra, 7 de Outubro
Catarina Martins
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Comunicado: EXCLUSÃO DA CANDIDATA DO BE DAS ENTREVISTAS NOS JORNAIS AS BEIRAS E DIÁRIO DE COIMBRA
Recorde-se que o jornal Diário de Coimbra publicou entrevistas extensas, em período de pré-campanha, com os candidatos Carlos Encarnação (Coligação por Coimbra), Álvaro Maia Seco (PS) e Horácio Pina Prata (Independente). A razão da exclusão do Bloco de Esquerda, bem como da CDU, deste conjunto de entrevistas foi explicada com as palavras “critérios nossos que demorariam muito tempo a explicar”.
Quanto ao jornal As Beiras, segundo explicações fornecidas por António Abrantes, os critérios para as entrevistas a candidatos contemplam forças políticas com representação no executivo autárquico e movimentos independentes polémicos. O Bloco de Esquerda não pode deixar de estranhar esta definição equívoca de critérios, moldada de modo a favorecer quatro candidaturas e a excluir a candidatura do BE: uma força política com representação autárquica e a terceira força política do concelho.
O Bloco de Esquerda lamenta o mau serviço prestado à democracia por estes dois órgãos de informação, através de uma política editorial de manifesta desigualdade, que atenta contra princípios constitucionalmente consagrados.
Coimbra, 6 de Setembro de 2009
O Bloco de Esquerda / Coimbra
MENSAGEM DO MANDATÁRIO: José Augusto Ferreira da Silva
Porque aceitei ser mandatário ?
- porque o BE apresenta um programa competente, coerente e estimulante para modernizar a cidade, tornando-a um lugar de qualidade para se viver, agora e no futuro;
- porque põe a tónica na participação das cidadãs e cidadãos nas decisões relevantes para a cidade, promovendo e estimulando uma verdadeira democracia participativa;
- porque tem nas suas listas mulheres e homens, profundos conhecedores da cidade e com coragem para mudar a política autárquica que nos tem governado nas últimas décadas, ora entregue ao PS , ora entregue ao PSD, mas com uma grande identidade de projectos e de práticas, nocivos para o desenvolvimento harmonioso e saudável do concelho;
- porque com a eleição de vereadores, de deputados à Assembleia Municipal e membros dos órgãos das freguesias, passará a haver uma voz de esquerda , coerente e combativa, não só para denunciar as práticas de corrupção, nepotismo, incompetência e cinzentismo que reinaram na Câmara nas últimas décadas e que tanto têm descredibilizado o poder autárquico, sempre envolvido em trapalhadas ( Eurostadium; Jardins do Mondego ; Edifício dos CTT, etc );
- mas, sobretudo, para apresentar propostas alternativas para a construção de uma cidade criativa, de inclusão social, solidária e fraterna, com mais e melhor democracia.
- Jamais o poder dos empreiteiros e das grandes superfícies comerciais, com o seu pacovismo e ganância , a que o poder autárquico se tem vindo a submeter sistematica e desavergonhadamente, se sobreporá ao interesse público centrado na construção de uma cidade onde dê gosto viver, sem que tal seja firmemente denunciado.
Por isso, apelo às mulheres e homens do concelho de COIMBRA que votem no Bloco de Esquerda porque :
§ as suas candidatas e candidatos são gente de confiança;
§ com isso vai passar a haver uma oposição credível ao poder das maiorias conservadoras e anacrónicas que nos têm governado;
§ vai ser possível mudar a cidade e o concelho, COM A CORAGEM DE TODAS E TODOS OS ELEITOS.
Coimbra, 29/09/09
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Debate sobre o Programa do BE para a Cultura
O programa pode ser lido neste mesmo blog.
A este propósito, recordo um artigo que publiquei online há algum tempo, intitulado "A qualidade do lugar". Ler aqui
Até logo!
Catarina Martins
domingo, 4 de outubro de 2009
NÃO, NÃO É UMA FICÇÃO E NÃO, NÃO NOS CALAMOS!


A privatização da água em Coimbra não é uma ficção, como afirmou Carlos Encarnação no debate da RTPN.
APOIANTE: JOÃO PEDRO MARQUES

João Pedro Marques, estudante
sábado, 3 de outubro de 2009
SÓ AS CRECHES PÚBLICAS SÃO GRATUITAS
A rede de creches existente no concelho de Coimbra assegura uma cobertura de 31%. Há 40 equipamentos, muitos de IPSS e alguns de entidades com fins lucrativos. Há 706 crianças em lista de espera e 3375 não inscritas em creche, segundo dados de Dezembro de 2008.
É urgente resolver este problema, aumentando substancialmente o investimento da autarquia na criação de creches. O caminho, porém, não é aquele que está a ser feito por Carlos Encarnação e o executivo PSD-PP-PPM. Estes entregam terrenos a IPSS e outros privados para estes equipamentos. Chegaram a entregar um Jardim-de-Infância da rede pública, na Solum, de frequência gratuita, para ser transformado numa creche privada!
Estas creches não são gratuitas. As famílias sabem bem quanto custa ter um filho numa creche, com mensalidades que ultrapassam facilmente os 250 euros. O Presidente da Câmara diz que as Câmaras não podem ter creches, mas a possibilidade de as autarquias gerirem estes equipamentos sociais é garantida pelo Decreto-Lei nº 159/99, de 14 de Setembro (artº 23º). Para o actual executivo camarário, o interesse dos privados no negócio das creches é mais importante do que as necessidades das famílias.
Só as creches públicas são gratuitas. O BE defende a construção e a gestão de creches pela autarquia. Só assim haverá oferta de qualidade e acessível a todas as famílias. E, desta forma, a Câmara estará também a criar postos de trabalho, contribuindo para a redução do grave problema do desemprego no concelho.
APOIANTE: FILOMENA TEIXEIRA

Filomena Teixeira; Professora
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
CASA MUNICIPAL dos SABERES e das ARTES

Em 2009 renovamos a nossa proposta, porque pensamos que ela não só mantém actualidade como até encontra razões reforçadas que a justificam, perante a crise económica que vivemos.
Nos últimos anos no concelho de Coimbra encerraram dezenas de empresas, com particular incidência nos sectores da cerâmica e do têxtil, de onde resultou o desemprego de milhares de trabalhadores. Na sua maior parte são mulheres e homens entre os 35-50 anos, com baixa escolarização e fracas qualificações profissionais. Em Coimbra, não tem parado de crescer a pobreza e a exclusão social que anda de braço dado com o desemprego.
O combate ao desemprego, sobretudo o de longa duração, não se faz de grandes proclamações e promessas populistas, feitas em papel molhado, que desvanecem depois das eleições. A par de iniciativas estratégicas mais ousadas e capazes de atrair investimentos e desenvolvimento económico à cidade, é possível e exigível que se estruturem políticas locais capazes de gerar soluções que, não necessitando de grandes investimentos, apontem horizontes de esperança.
Os trabalhadores desempregados não precisam de esmolas, nem de acções de formação de pouca utilidade que em nada lhes resolvem os problemas. Eles têm um enorme potencial de saberes e experiências acumulados ao longo da vida que podem e devem ser valorizados. Transportam uma riqueza de capital humano e uma vontade que podem ser capitalizados, gerando pequenas iniciativas empreendedoras nas mais variadas áreas dos seus saberes e serviços. Para criar as suas microempresas, apenas necessitam de um apoio inicial e de retaguarda que os ajude a resolver problemas de instalação, de planificação, certificação, marketing e comercialização.
A Casa dos Saberes e das Artes, unindo vontades políticas e conjugando sinergias locais, poderá responder a estes e outros problemas, implementando uma verdadeira política de apoio à incubação de microempresas, abrindo novas perspectivas de futuro, nomeadamente a desempregados de longa duração.
Fica aqui a proposta e o desafio à futura Câmara Municipal, a quem também cabe dar respostas aos problemas de desemprego.
Do Programa do Bloco de Esquerda:
- Criar a CASA DOS SABERES e das ARTES: projecto de incubação e desenvolvimento de microempresas
Este projecto é particularmente direccionado para o apoio a desempregados de longa duração com iniciativa, boas ideias e projectos, mas que não possuem acesso ao crédito tradicional. A Câmara Municipal disponibiliza o espaço físico - Casa das Artes e dos Saberes - assegura as infra-estruturas necessárias e, em parceria com Instituições e Organismos públicos e privados (IEFP, Associação Nacional de Direito ao Crédito, IAPMEI, Centros de CRVCC, Politécnico, etc.) criará um Centro de Apoio Técnico que facultará aos interessados a colaboração de especialistas na elaboração de projectos a fim de serem submetidos ao apoio de financiamento de micro-crédito, bem como facultará formação adequada, certificação de produtos e serviços, apoio ao marketing e à distribuição/divulgação de produtos e serviços.
Numa cidade onde o desemprego de longa duração e baixas qualificações não pára de crescer, este projecto apresenta-se como um instrumento de combate à pobreza e à exclusão social, de criação de emprego e riqueza, abrindo uma janela de oportunidade a muitos desempregados.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
APOIANTE: JÚLIA GARRAIO

Intervenção de Serafim Duarte no Jantar de Apoiantes

Nós temos memória e é importante que façamos balanço, especialmente numa altura em que uma boa parte do país parece sofrer de uma espécie de amnésia que enviesa a percepção das realidades e entorpece o espírito crítico, enfraquecendo a vontade de mudança.
Quem em Coimbra vive e trabalha, não pode deixar de constatar que esta cidade parece ter soçobrado num colete-de-forças que a impede de libertar as suas energias e desenvolver potencialidades. Tanto no plano económico como nos planos científico-cultural, ambiental, demográfico e urbanístico a cidade estagnou, perdeu energia, capacidade de atracção e de afirmação.
Coimbra é hoje uma cidade cada vez mais periférica no contexto das cidades médias nacionais e europeias. É uma cidade de futuro incerto, enquanto entidade agregadora à escala regional.
Sucessivos governos autárquicos, ora do PS, ora do PSD/CDS navegaram à bolina, fazendo uma gestão casuística sem qualquer visão estratégica, nem projecto de desenvolvimento que potenciasse todas as suas energias e capacidades criativas, conferindo-lhe protagonismo e singularidade identitária.
Foi assim, que sucessivas campanhas de marketing político inconsequente e esvaziado de conteúdo operacional quiseram alcandorar Coimbra como Cidade Museu, capital da Cultura, capital da Saúde e do Conhecimento. Como corolário, Coimbra arrisca-se a ser, sobretudo a capital das oportunidades perdidas, da especulação imobiliária e do caos urbanístico.
Os dois últimos mandatos da maioria de direita, mais não fizeram do que prosseguir este rumo de governação autárquica ziguezagueante, caracterizado pela falta de transparência, de diálogo com a cidade, de incompetência, de nepotismo e clientelismo, gerando fortes fumos de corrupção. De que são exemplos paradigmáticos as ligações tóxicas estabelecidas entre a Câmara, o futebol e os interesses da construção imobiliária, consubstanciadas, nomeadamente, no caso do Eurostadium ou dos Jardins do Mondego, ou ainda as nebulosas negociatas que envolveram o caso da venda do edifício dos Correios, ou a construção do estacionamento da Bragaparques. Todos estão ligados por um denominador comum indissociável: foram negócios que geraram fortes proventos, lesando interesses da cidade, dos cidadãos e do Estado.
Coimbra não pode ficar condenada a refém da mediocridade e da incompetência dos que comandam e têm comandado os seus destinos. Seja rosa ou laranja, “com ambição”, “com amor”, ou “com trabalho” o que estes senhores têm para dar a Coimbra é mais do mesmo, a evolução na continuidade. São as únicas forças políticas que na história da democracia geriram os destinos da cidade. Tiveram a sua oportunidade e os resultados estão à vista de todos e de todas.
Nos próximos dias vão intensificar a venda da banha da cobra, fazendo promessas mil que durante duas décadas instalados no poder não foram capazes de desenvolver. As suas propostas programáticas reluzem como as pirites, procurando fazê-las passar por ouro que só pode enganar os tolos, está bom de ver!
Parece que até já os estamos a ouvir cantar em coro: Agora sim com amor. Agora sim, com ambição, Agora sim, com trabalho, Agora sim damos a volta a isto! … Agora não, que é hora do almoço... Agora sim, temos a força toda! … Agora não, que me dói a barriga... Vão sem mim, que eu vou lá ter.
Coimbra não necessita de loas de amor, nem tão pouco de proclamada ambição, ou da promessa de aeroportos e muito menos de pimba Pratas a brincar aos independentes com rios de dinheiro para gastar, sabe-se lá de onde vem?! -
Do que Coimbra precisa é de um projecto de ruptura com o paradigma de governação que pouco ou nada tem variado com as mudanças cromáticas que do rosa ao laranja têm ocupado a Câmara municipal.
Do Bloco de Esquerda todos e todas sabem o que esperar: Exigência Rigor, Transparência, coerência de projecto e de ideias.
Tal como há quatro anos atrás, o Bloco de Esquerda afirma claramente ao que vem e o que o move: queremos uma outra Coimbra, mais e melhor cidade; mais e melhor cidadania, mais e melhor participação cidadã, mais e melhor democracia.
Para isso necessitamos de:
- mais reabilitação urbana no centro e menos expansão do betão para as periferias;
- mais capacidade de atracção e rejuvenescimento do centro, com qualidade de vida;
- mais e melhores políticas sociais que respondam às necessidades dos mais carenciados;
- mais e melhor dinamismo associativo cultural e criativo;
- mais e melhor capacidade geradora de inovação criativa e desenvolvimento científico-tecnológico potenciadores de desenvolvimento económico;
- mais e melhor educação e formação que responda de forma eficaz e moderna às necessidades das nossas crianças e jovens;
Queremos:
- uma cidade com uma gestão mais democrática, transparente e aberta ao diálogo com a cidade e à participação dos munícipes;
- uma cidade que se pense e projecte de forma planeada, coerente e harmoniosa e equilibrada na sua relação com as periferias e concelhos limítrofes, e não uma cidade que vampiriza os espaços verdes agrícolas e florestais, criando mais desequilíbrios e problemas à cidade e à qualidade de vida dos cidadãos;
- uma cidade que não seja refém dos interesses da construção e especulação imobiliária;
- uma cidade que não aliene e vampirize os espaços públicos a favor de interesses privados, mas antes os requalifique conferindo-lhes qualidade e sentido de urbanidade;
- uma cidade mais limpa, mais verde e mais respeitadora dos equilíbrios ecológicos e ambientais, e não uma cidade que fere as suas entranhas com destruição do Choupal e atravessamento desnecessário de trânsito pesado;
- uma cidade que recupera e valoriza o seu património monumental e arquitectónico, dando-lhe vida e restituindo-lhe funções;
- com mais mobilidade e melhor qualidade dos transportes públicos;
- mais solidária, tolerante e inclusiva que faça da sustentabilidade social não um slogan mas uma prática a prosseguir;
- uma cidade em que a democracia, na sua verdadeira acepção etimológica se torne um verdadeiro exercício de participação cívica. Por isso pugnamos pelo orçamento e planeamento participativos. Para que os munícipes possam ser ouvidos e possam deliberar sobre as prioridades de investimento na cidade;
- com elevada qualidade de vida, criativa e moderna, que se afirme como pólo cosmopolita dos saberes, da tecnologia e da cultura, capaz de atrair e fixar os mais jovens.
Estes não são meros enunciados vazios de conteúdo, mas antes um programa de acção para a transformação muito concreto.
Coragem para mudar é a nossa proposta e o nosso apelo
É tempo de mudar de políticas e de protagonistas e o Bloco é a única força em condições para o fazer, não só pelo seu programa e coerência na oposição, mas também pela sua capacidade de abertura ao diálogo descomplexado e à construção das convergências dos vários activismos políticos e cívicos necessários para operar as rupturas que se impõem.
Coragem para mudar com uma esquerda de confiança.
Coragem para mudar, os protagonistas e as políticas.
As candidaturas do Bloco de Esquerda constituem, hoje, uma alternativa de esquerda, combativa e credível, disposta a romper com o paradigma e práticas políticas que têm dominado o governo da cidade, vergando-a aos interesses dos poderosos lobbies da especulação imobiliário-financeira.
Nós vamos à luta, para mudar este estado de coisas. Contem connosco!
HOJE! FRANCISCO LOUÇÃ EM COIMBRA
Acções de Campanha
9 de Outubro, Sexta
15.00, Acção sobre o património imobiliário do Ministério da Defesa e da Justiça junto à estátua de Joaquim António de Aguiar (Portagem)
11 de Outubro, Domingo
Todos a votar Bloco de Esquerda:
Para a Câmara Municipal de Coimbra,
Para a Assembleia Municipal de Coimbra,
Para as Assembleias de Freguesia de Antanhol, Cernache, Eiras, Ribeira de Frades, Santa Clara, Santa Cruz, Santo António dos Olivais, São Bartolomeu, São Martinho do Bispo e Sé Nova.
E depois do fecho das urnas: Noite Eleitoral no Salão Brasil.
Lista de Apoiantes
Adriana Bebiano, Professora Universitária FLUC
Alberto de Moura, Promotor de Vendas
Alexandra Isabel Gomes Pires, Administrativa
Alvaro Neves de Abreu, Contabilista e Deficiente das Forças Armadas. Reformado.
Anabela Alves Marques, Técnica da Anatomia Patológica
Ana Catarina Rodrigues Fonseca, Bioquímica
Ana Sofia Vieira Teodósio, Técnica de Anatomia Patológica
António Sousa Ribeiro, Professor Universitário, FLUC
António Ferreira, Realizador de Cinema
Boaventura de Sousa Santos, Sociólogo, Professor Universitário
Bruno Carvalho, Estudante
Carla Cristina Costa Oliveira, Enfermeira
Carlos Gonçalves, Professor Universitário, Faculdade de Ciências do Desporto, Treinador de Basquetebol
Clara A. Santos Moura Lourenço, Professora do Ensino Secundário
Clara Morais, Médica Obstetra
Cláudia Isabel Gonçalves Silva, Enfermeira
Dina Maria Miranda Costa Santos, Enfermeira
Dina Maria Silva, Professora do E. Secundário
Eneida da Costa Pereira, Enfermeira
Esmeralda Castendo, Técnica Superior Administrativa
Etelvina Simões, Professora do E. Secundário
Fátima Teresa Videira Vicente, Auxiliar
Fernando Gomes, Médico Anestesista
Filomena Teixeira, Professora
Guilhermina Martins Ramos de Castro, Funcionária Pública, Hospitais da Universidade de Coimbra
Graça Capinha, Professora Universitária / FLUC
Graça Maria Jegundo Simões, Professora e doutoranda em Ciências da Educação
Inês Moura, Artista Plástica
Isabel Barreto, Professora do E. Secundário
Isabel Campante, Produtora Cultural
João André Duarte, Investigador, Doutorando de Bioquímica
João Pedro Gonçalves, professor do Ensino Básico
João Pedro Marques, estudante
João Ricardo Carvalho, Designer Multimédia
João Ricardo Tavares das Neves, Professor do E. Secundário
Jorge Martins, Médico Urologista
José António Bandeirinha, Arquitecto, Professor Universitário / FCTUC
José Carlos Balsa, Professor do E. Secundário
José Dias, técnico de turismo e colaborador do Inatel
Júlia Garraio, Investigadora
Lucília Pires de Brito, Professora Universitária / FCTUC
Luís Guilherme Carvalho Clemente, Estudante
Magda Sofia Gaspar Gouveia, Administrativa
Manuel de Jesus Leitão, professor Ensino Básico e Secundário
Manuel Portela, Professor Universitário / FLUC
Maria Ângela Ferreira Bogalho, Doméstica
Maria Elvira Malte, Farmacêutica
Maria de Fátima Carvalho, Educadora de Infância
Maria de Fátima Morgado, Professora do Ensino Secundário
Maria de Fátima Silva, Professora Ensino Básico e Secundário
Maria do Carmo Santos, Auxiliar de Acção Educativa / Dirigente da CNOD
Maria Fernanda Gonçalves, Educadora de infância
Maria Helena Caldeira, Professora Universitária / FCTUCMaria Irene Ramalho, Professora Universitária / FLUC
Maria Isabel Caldeira, Professora Universitária FLUC
Maria José Domingos, professora Ensino Básico e Secundário
Maria Odete Carvalho Correia, Auxiliar de Acção Médica
Maria Santos Moura, Psicóloga, Formadora
Maria Teresa Martins Martinho de Sá, Professora do Ensino Secundário
Paulo Carvalho, Professor do Ensino Secundário
Pedro Carvalho, Estudante
Pedro Renato Soares Almeida, Técnica de Análises Clínicas
Pedro Rodrigues, Produtor Teatral
Rogério Madeira, Professor Universitário FLUC
Rosalina Rodrigues, Professora do Ensino Básico
Rui Bebiano, Professor Universitário FLUC
Rute Soares, Professora Universitária FLUC
Sofia Lourenço, Consultora de Nutrição e Saúde
Sónia Alexandra Borges Castro, Administrativa
Teresa Martins, Bióloga, Imunologista, Investigadora IPO
Teresa Tavares, Professora Universitária FLUC
Vasco Dinis Serra, Técnico de Anatomia Patológica
Vera Patrícia Lourenço Gonçalves, Bióloga
Víctor Manuel Bizarro de Almeida, Artista Plástico